L.I.P. - Inverno Lá Fora
- Felipe Nascimento
- 2 de jun. de 2016
- 2 min de leitura
Atualizado: 19 de set.

(1º Verso)
Minha roupa preta da cabeça ao pé
Olhar vazio, mas mantenho a fé
Frio como o inverno, nessa vida obscura
Tento me esquivar, beirando a loucura
De longe dá pra ver quem se aproxima
Reflexo do que sou, minha própria rima
Não sou rapper, não sou humano
De outro planeta, tô aqui por engano
Muitas vezes caí num sono tão profundo
Ao invés de sonhos, vi ilusões de um mundo
Nada era real, dano cerebral
Se os bons vão cedo
Tô tranquilo, não tenho medo
Só não ache que sabe algo a meu respeito
Abre o meu peito, aceito
Dá um cigarro, acendo, capuz ao relento
Um taco na mão, alguém que procura
Uma fuga, uma cura, a vida é tão dura
Nada muda se eu não tentar
Acabar com o que me consome, essa amargura, jura
Olha pra mim, vem, me diz que esse não é o fim
(Refrão)
Frio, chuva, inverno lá fora
Frio, chuva, minha hora é agora (3x)
(2º verso)
Sigo em frente contra a minha vontade
Minha vida tomou um rumo chamado saudade
Sei quem foi, sei quem ficou
E hoje nem sei quem sou
Estranho demais pra viver
Sou raro demais pra morrer
Tô firme na luta, mesmo que pra mim
O futuro seja incerto, eu fico esperto
Caminho no inferno, sem camisa ou terno
Pele riscada, tipo um caderno, deixei escrito
E agora grito, o que penso e sinto
Procuro respostas que nunca vêm
Fecho os olhos e vou além
Perdido em pensamentos
Planejando o futuro, mas fico atento
O mal tá sempre por perto, confunde, o errado e o certo
Mas eu sigo esperto, me mantenho na linha
Das merdas que eu faço, a consequência é minha
Poucos tão comigo até o fim, só louco consciente
Espirito independente
Então, se não fecha com a gente,
Cala boca e sai da frente!
(Refrão)
Frio, chuva, inverno lá fora
Frio, chuva, minha hora é agora (3x)

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